quarta-feira, 6 de julho de 2016

Exposição Cidadelas


Exposição coletiva de mulheres

Cidadelas surge a partir da convivência de mulheres que tem em comum entre si a sede por arte/cultura. Buscando expandir a percepção do olhar e sensibilidade do ser presente naquele espaço, trabalhando o resgate, liberdade, ancestralidade do poder feminino e conexão com a natureza. São pedaços de outros tempos, talvez fragmentos, que deslocados para atenção de um olhar, um contato, para que elas - a percepção, consciência e sensibilidade - olhem também para nós. É um fluxo infinito e incompleto que nos permite entorpecer o cotidiano para alcançar o instante e alumiar o tempo presente. Seremos seres peregrinos dentro de um espaço urbano. 
No mês de julho comemora-se o dia da mulher negra, latino-americana e caribenha. Pensando nisso nós mulheres periféricas buscamos representar e dar visibilidade a arte das mulheres.
CIDADELAS é, portanto, como um passaporte espacial: seres moventes, são representações de histórias, sonhos e vestígios de outras realidades, disponíveis em quatro dos cinco sentidos - visão, audição, paladar e olfato. Somos um movimento que surge do amor e inspiração, e, com respeito e carinho, CIDADELAS convidam todxs a essa viajem transcendental.

Para entrelaçar essa vivência, com a cura-dor-ia Laissa Sobral, convidando geral, Nart, Jaqueline Phelipini e Pamela Gomes aterrizam com suas instalações no Ateliê DAKI.

JAQUELINE PHELIPINI
Jaqueline Phelipini, do extremo sul de São Paulo, formada em técnica de audiovisual, trabalha com registros fotográficos circulando com diversas técnicas de expressão, entre o encanto da naturaleza e os detalhes e diversidades da cidade. A arte de Phelipini, como num todo, é um conceito que abraça um conjunto de vivência e percepção com um espaço de luz, distancia e cor. Cada pessoa transita por um determinado conjunto de composição, ao longo do tempo, das vidas, mas o único comum a todos os lugares pelos quais circulamos é a própria existência, por não muito sentirmos outras e pelo congestionamento em forma singular, humanal. Dessa vez, reúne elementos diferentes, com uma intervenção fotográfica - do utópico ao concreto: passível de ser captado pelos sentidos. Lúcido, místico e feminino.

NART
Natalia Matarazzo, conhecida como Nart, mora no Grajaú, zona Sul de São Paulo. Desde pequena envolvida com arte, atualmente a caminho dos 20 anos, trabalha com cenografia, artes visuais e suas vertentes. Gosta de valorizar em seus trabalhos o poder feminino da sua forma mais sagrada e ancestral, retratando principalmente a relação e o contato de seres (humanos ou não) com a natureza e toda forma de vida, visível e invisível. Trazendo reflexões e questionamentos sobre o sentido da vida, espiritualidade e causas sociais.

PAMELA GOMES
Pamela Gomes, mulher nascida e criada em São Paulo, no bairro de Grajaú. Local onde vive atualmente. Artista visual, atuante no circuito independente, começou a desenvolver seu trabalho de forma mais intensa em 2012, época em que passa das telas para os muros da cidade. Dividindo sua produção entre o graffiti, pintura e escultura. Pamela retrata de forma profunda a conexão da mulher com o seu interior e com os elementos da natureza, trazendo temas como o sagrado feminino e a força presente dentro de cada ser, retratando mulheres de diferentes culturas. Mostra a importância da mulher em se reconhecer independente da crença, classe social e vivência. Atualmente tem o foco voltado somente para o seu trabalho com artes visuais.

CONVIDADAS
> Sistah Chilli
> Zion Daughters 


EVENTO GRATUITO! 

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